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sábado, 13 de dezembro de 2008

Acabe-se com o massacre do pinheiro

Época de Natal, já começaram os preparativos: sedução aos artigos através de anúncios na comunicação social, montras nos estabelecimentos com exposições variadas, ornamentação nas árvores, ruas engalanadas, etc.
Todos os anos se repete também a tradição de enfeitar uma árvore dentro ou fora de casa.
Essa árvore tornada morta, foi cortada na bouça e geralmente é um pinheiro. É enfeitada e ornamentada com luzes, nalguns casos é colocado por cima, no presépio.
E como referi, infelizmente esta tradição de massacre ao pinheiro é repetida todos os anos.
Vem isto a propósito da mortalidade de milhares de árvores cortadas.
Confesso que não me considero fiel a nenhuma religião, podem chamar-me ateu, não levo a mal!
Custa-me que os crentes coloquem em suas casas uma árvore já morta, contrariando o espírito de nascimento que professam e defendem, ou então, é pura hipocrisia o que dizem praticar.
De facto é incrível também que os ambientalistas não se insurjam contra esta tradição: a prática do corte do pinheiro.
Na primavera instiga-se a plantar-se árvores. No verão é a devastação, motivado na maioria dos casos por mãos criminosas; o fogo. No Inverno enfeita-se uma árvore já morta.
Será que as pessoas não disporão de um vaso com uma planta para a enfeitar e decorar? Ou então porque não decoram com uma artificial em substituição do pinheiro?
Que se mantenha a tradição, substituindo o pinheiro natural por um artificial. O natural é atirado ao lixo ou queimado. Por sua vez o artificial é guardado para o próximo ano.
Dir-me-ão, que o desbaste é necessário para o crescimento ordenado, concordo plenamente. O que vem acontecendo é que é cortado sem ter em atenção esse pormenor. Poucas são as autarquias que dispõem da oferta. As que o fazem, a sua procura é mínima.
É mais “cómodo” cortar uma árvore, com toda a beleza, para a colocar no canto da casa, adornando-a, do que se preocupar em defender o que constitui o pulmão da terra.
Acabemos com o massacre das árvores nesta época.
Pela nossa sobrevivência que a mãe natureza reconhece e agradece.
Escrevi este texto em 2007, mantendo-se actualizado à data, razão da sua publicação.
© Sá Mota. Dezembro de 2007.

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