radicalmentelivre

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Scuts novamente

Após um interregno acerca do pagamento de portagens no IC1 da iniciativa do governo Santana/Portas, surge agora pelo punho deste governo – PS, retomando novamente o tema de há sensivelmente dois anos, numa política de teimosia “sócratica”.
O que o anterior governo havia teimosamente insistido, mas que perante a movimentação dos cidadãos, partidos políticos, autarcas e associações dispersas, acabou por recuar nos seus intentos.
A atitude deste governo, que falseando os números apresentados, alegando ou justificando as panóplias que já lhe são conhecidas, contrariam o que efectivamente é a realidade.
Este intento só vem prejudicar as populações, sem alternativas nas deslocações ao Porto-Viana e vice-versa, quer aos utentes residentes nas freguesias das áreas de Esposende e Viana do Castelo [1], em que muitos deles são trabalhadores na zona industrial de Neiva.
Estes utilizadores não têm alternativa na deslocação aos seus locais de trabalho. Não bastam os parcos salários para a despesa diária, ainda mais o peso das portagens!
A arrogância da “socratia” é deveras insensível, fria e desonesta.
Os dados do governo são desastradamente imbuídos de demagogia e falsidade.
Se existem condições de alternativa, então quanto se demoraria de Viana ao Porto ou Porto Viana?
Todos conhecemos a estrada nacional 13. Quantas passadeiras? Rotundas? Semáforos? Limitação de velocidade? Habitações junto da via?...
A nacional 13, actualmente é mais uma via municipal. De nacional só de nome!
Que alternativas têm os cidadãos que pretendam atravessar o rio Lima?
Em que estado se encontra a ponte Eiffel ou a de Lanheses?
A maioria dos cidadãos, senhores governantes, utilizam diariamente a A.28 e fazem-no por motivos de trabalho, não por passeio e também não a utilizam para mais rapidamente chegarem a algum local para inaugurações eleitoralistas!
Este governo “sócratico”, insensível aos problemas sociais, contrário e despreocupado com os desfavorecidos e desprotegidos tem de obrigatoriamente recuar nestas pretensões.
É altura de nos manifestarmos desagradados contra estas medidas injustas. Chega de falta de respeito por todos nós e de insensibilidade social.
[1] refiro estas áreas, dado residir entre elas. Outubro de 2006.

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