Sentimentos de revolta
Nesta quadra que atravessamos
Esbanja-se em demasia
A solidariedade que falamos
É de tamanha hipocrisia
Solidariedade! Servir-se desta, porquê
Nesta época de Natal
Se o pobre nada vê
Para os ricos é um manancial
Não fugimos à realidade
O que se faz nos 12 meses
É tanta falsidade
Da balela dos burgueses
Abraçam-se socialmente
Imposturice não lhes falta
Nas fábricas consecutivamente
É coices e pontapés na malta
Os patrões têm os pobres ao seu dispor
Exploram-nos com toda a crueldade
Usam-nos nesta época com fulgor
É tanta hipocrisia e falsidade
É com estes oportunistas
Que temos de coabitar
Até se afirmam socialistas
Servem-se dos pobres para governar
Os ricos com tanta ganância
Roubam tudo aos pobres
Prometem-lhes abundância
Mas não lhes pagam os cobres
Poderão chamar-me louco
Será o que pareço
A revolta não é dum mouco
É constatação que conheço
Não me venham com hipocrisias
Seus beatos de lapidão
Estas minhas manias
São conhecimentos com razão
Não é mentira o que escrevo
Nestas quadras de revolta
Pretendem fazer-me de cego
Mas o tirano já anda à solta
O poder é a desumanidade
Nesta democracia musculada
Criaram a desigualdade
Já nos oferecem porrada
Nos vários locais de trabalho
Já se não pode opinar
Só falta bater com o malho
Escravidão está a regressar
O capitalismo tudo criou
Terrorismo é o que está a dar
A exploração do capital voltou
Os direitos são para retirar
A palavra trabalhador
Praticamente, não existe
Substituída por colaborador
O empregador com o termo insiste
© Sá Mota. Dezº2007
Esbanja-se em demasia
A solidariedade que falamos
É de tamanha hipocrisia
Solidariedade! Servir-se desta, porquê
Nesta época de Natal
Se o pobre nada vê
Para os ricos é um manancial
Não fugimos à realidade
O que se faz nos 12 meses
É tanta falsidade
Da balela dos burgueses
Abraçam-se socialmente
Imposturice não lhes falta
Nas fábricas consecutivamente
É coices e pontapés na malta
Os patrões têm os pobres ao seu dispor
Exploram-nos com toda a crueldade
Usam-nos nesta época com fulgor
É tanta hipocrisia e falsidade
É com estes oportunistas
Que temos de coabitar
Até se afirmam socialistas
Servem-se dos pobres para governar
Os ricos com tanta ganância
Roubam tudo aos pobres
Prometem-lhes abundância
Mas não lhes pagam os cobres
Poderão chamar-me louco
Será o que pareço
A revolta não é dum mouco
É constatação que conheço
Não me venham com hipocrisias
Seus beatos de lapidão
Estas minhas manias
São conhecimentos com razão
Não é mentira o que escrevo
Nestas quadras de revolta
Pretendem fazer-me de cego
Mas o tirano já anda à solta
O poder é a desumanidade
Nesta democracia musculada
Criaram a desigualdade
Já nos oferecem porrada
Nos vários locais de trabalho
Já se não pode opinar
Só falta bater com o malho
Escravidão está a regressar
O capitalismo tudo criou
Terrorismo é o que está a dar
A exploração do capital voltou
Os direitos são para retirar
A palavra trabalhador
Praticamente, não existe
Substituída por colaborador
O empregador com o termo insiste
© Sá Mota. Dezº2007
Etiquetas: literatura
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