radicalmentelivre

sábado, 27 de dezembro de 2008

Desabafos

Não a um país de esquemas - nem laranjas, nem rosas
Neste país existe uma distância colossal entre classes sociais: ricos cada vez mais ricos e pobres cada vez mais pobres.
O patronato queixa-se que não consegue aumentar salários. Mas cada vez mais nessas classes se vêm mansões, carros topo de gama, férias de luxo - com gastos abismais, gestores com vencimentos vergonhosos e escandalosos, as reformas dessa gente são uma afronta e ofensa para aqueles que nem ao (baixo) salário minimo chegam.
A culpa recai sempre para os trabalhadores, apelidados(com os piores pejorativos); não produzem, só fazem greves, são uns malandros...
O patronato, gestores e governo resolvem esta crise, impondo e aplicando um "remédio milagroso": retirar direitos laborais, cortar no sistema de protecção social - saúde, educação, reformas...,acabar com os sindicatos reivindicativos.
Até quado iremos continuar de olhos vendados, nestes atropelos, à honra e dignidade de quem trabalha?
Por quanto tempo permitiremos que os gestores defraudem empresas, com tão chorudos vencimentos e uma catrefada de privilégios...
Por quanto tempo permitiremos este abuso de poder!
Quem é que neste país suporta a economia? São os que trabalham por conta de outrem e que não utilizam esquemas para fugir ao fisco, certo?
Temos de dar a volta a este desfazamento. A democracia não pode apenas ser utilizada para eleger quem nos maltrata. Há que dar um severo empurrão a esta corja.
Não podemos continuar a viver de influências, cunhas e esquemas.
Será que nos estão a obrigar a fazer aquilo que fizeram num outro País?
O estado novo era uma ditadura assumida. Não era pertimido a liberdade de manifestação, expressão... Agora é "permitido"?!. Quem não está de acordo com o que os gestores pretendem impor, em conluio com o governo, fica marcado, não dão aumentos, chantageiam, assediam moralmente, aterrorizam,ameaçam...
Estes delfins do antigamente, querem instalar a ditadura.Que o assumam. Tenham a coragem, não se acobardem. O estado novo assumiu e legislou a censura.
Este país vive de esquemas, compactua com cunhas. Vive de interesses.
As pessoas são compelidas a corromper-se e a corromper.
Embora muito difícil, terá necessariamente, de fazer-se um trabalho cívico de raiz, educando-se no aprumo, ética,verticalidade, valores de profunda cidadania.
Os cidadãos deverão deixar de ser influênciados pelo dinheiro e interesses pessoais.
É preciso fazer-se uma revolução de mentalidades, acabar com o caciquismo político, autárquico, económico, educativo...
Há que tornar-mo-nos cidadãos de pleno direito, conscientes que o que devemos fazer é não prejudicar o colega de trabalho, escola, vizinho, etc.
Acabemos com o oportunismo,a chulice, cada vez mais grassa na nossa sociedade.
Não basta criticar, é necessário demonstrá-lo, nas autarquias, nas fábricas, nas escolas, nas colectividades...
[mentelivre,Dezembro,2008]

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