radicalmentelivre

domingo, 4 de maio de 2008

Raiva do oprimido

Detesto quem me julga, por:

arbítrio
traição
acto que não cometi

Odeio quem me:

prejudica financeiramente
ameaça despedir
reduz a um simples número
acusa injustamente
conduz ao stress
força a caminhar por onde não quero
tira a identidade
põe na miséria
não mata a fome e sede
sonega a liberdade
tenta silenciar
tenta julgar
impede tratar da saúde
impede os meus sonhos
mpede o acesso à cultura
obriga prostituir os meus valores
impõe o que não quero
mata lentamente
tira a casa

Detesto quem de mim se:

serviu para subir
se ri para agradar

Um dia apontando-os a dedo, denunciá-los-ei, para que recebam a retribuição.

Eu, como milhares e milhares por este país, não aparam as imposições dos falhados, hipócritas, oportunistas, sabujos e toda a corja acanalhada, quero que os julgadores vão à merda.

mente livre/Maio de 2008

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